A compra do imóvel próprio é um sonho para muitos e sinônimo de muito esforço e economia.
Para ajudar nessa missão, existem diferentes opções de financiamento imobiliário, as quais dão um empurrãozinho nessa conquista.
- SISTEMA PRICE: Aqui as prestações são fixas, os juros decrescentes e as amortizações crescentes. Em um financiamento em dez parcelas, por exemplo, o devedor paga um pequeno valor referente à amortização no primeiro mês; no segundo mês, a quantia referente aos juros é menor, uma vez que o saldo devedor diminuiu no pagamento da primeira parcela, mas o valor da amortização é maior; no terceiro mês os juros caem mais ainda e a quantia relacionada à amortização aumenta. No último mês, o valor dos juros é bem pequeno, enquanto a quantia relacionada à amortização corresponde à maior parte da última prestação.
- SAC: O Sistema de Amortizações Constantes, também conhecido como SAC, tem variação de juros, o que faz com que, naturalmente, as prestações diminuam ao longo do financiamento.
Como as parcelas no início do pagamento são maiores, o devedor acaba amortizando mais rápido a dívida e paga um total de juros menor.
- SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO (SFH): Esse é um tipo de financiamento feito pelo Governo Federal, sendo garantido através dos recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos) e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
- SISTEMA DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO (SFI): Esse financiamento também é desenvolvido pelo Governo Federal, tendo sido criado para servir de complemento ao SFH. Aqui, no entanto, há um maior risco, o que faz com que os juros sejam maiores e variáveis.
Isso porque esse financiamento não exige um valor máximo de avaliação do imóvel nem um limite de renda comprometida. O valor de concessão varia entre 80% e 90% e o prazo para quitar a dívida também é de 420 meses.
- MINHA CASA MINHA VIDA: Criado em 2009 pelo Governo Federal, ele dá acesso à aquisição da casa própria pelas famílias de baixa renda. Está dividido em duas modalidades: famílias que ganham até hum mil e seiscentos reais por mês e famílias que ganham até 5 mil reais por mês. No primeiro caso, é possível obter um financiamento para até 95% do valor total da casa, sendo que as taxas de juros são reduzidas. O mínimo que se paga em cada parcela é de 25 reais, e o prazo máximo para quitar a dívida é de 10 anos.
No segundo, no entanto, o governo não subsidia o valor da habitação, mas os juros também são baixos. Aqui os beneficiados podem quitar a dívida em até 30 anos.
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